Um grupo de entusiastas do Btt, juntos para conhecer os trilhos de Portugal, as gentes e a cultura. Com uma forte componente gastronómica.
21/12/2008
PASSEIO A BELVER - 20, 21 e 22 de Março de 2008
18/12/2008
Mértola Vila Museu
Vila de Mértola, região onde se situa o Parque Natural do Vale do Guadiana, situada no Baixo Alentejo, distrito de Beja, e atravessada de norte a sul pelo rio Guadiana. Mértola é um museu ao ar livre com vários núcleos de interesso histórico.
Povoação muito antiga, Mértola foi porto fluvial do tráfego mediterrânico e carrega a História consigo. Durante as ocupações romanas e árabes, o Guadiana era uma importante rota comercial e Mértola um local de destaque.
Relativamente aos monumentos históricos há a destacar a Igreja matriz de Mértola, consagrada a Santa Maria da Assunção que remonta ao Século XII. Com grande destaque visual de qualquer ponto da Vila, surge o Castelo de Mértola, a maior parte do qual data do século XIII, apesar de ter sido edificado sobre fundações mouras.
Após esta breve descrição histórica de Mértola, passamos a relatar a história da passagem do nosso grupo de BTT por esta Vila Museu. Como a gastronomia faz parte da essência deste grupo, as hostilidades iniciaram-se à mesa do Restaurante O Repuxo, no sábado à noite, onde todos os elementos do grupo puderam degustar uma deliciosa refeição, composta por pratos tradicionais desta região, acompanhados de um verdadeiro néctar Alentejano, que proporcionaram momentos de boa disposição e alegria.
Após a refeição, o grupo dirigiu-se para Residencial Beira-Rio, no centro da vila, que foi adoptada como nosso quartel-general. Sem luxos que se vejam, ainda assim, os quartos são muito acolhedores podendo-se desfrutar de uma vista fantástica para o Rio. Como já vem sem hábito nestes passeios, um grupo restrito de noctívagos, decidiu explorar os encantos nocturnos da Vila de Mértola, indo à descoberta de um bar acolhedor para poder desfrutar de uma (s) boa cervejola. O encanto foi tal, que para alguns a noite durou até às 4 da madrugada, conduta que se reprova veemente, pois em nada é compatível com a postura de desportistas.
No domingo o despertar foi bastante ensolarado, apesar de gélido, contrastando com os dias chuvosas que antecederam a este passeio. O ponto de encontro foi por volta das 8.30 h na sala do pequeno-almoço, onde o grupo se preparou para as horas de esforço que iriam seguir.
Baterias carregadas, procedeu-se à colocação das bicicletas nos carros, preparou-se a logística das malas e equipamentos, arrancando-se de seguida para a aldeia de Fernandes, onde os nossos cicerones nos aguardavam para o inicio do passeio.
É nestes momentos que sentimos um enorme apelo para cada vez mais pedalarmos por este belo Alentejo. Temos que expressar a nossa enorme gratidão pela amabilidade e hospitalidade demonstrada pelo Comandante dos Bombeiros Voluntários de Mértola Sr. José Palma, que prontamente se disponibilizou para nos guiar nestas pedaladas pelos trilhos do seu Concelho, coadjuvado pelo seu primo Luís e o seu futuro genro Márcio. Gesto unicamente ao alcance de um Povo Generoso como o Povo Alentejano é.
Desmontadas as bicicletas e preparada a logística deu-se início ao périplo por terras de Mértola, sem antes as objectivas captarem a tradicional fotografia de grupo, junto ao café mais famoso da aldeia o café Sportinguista, para gáudio de muitos e angústia de outros. Montadas as bicicletas iniciou-se o passeio por estrada de alcatrão até á saída da aldeia de Fernandes, dando-se passado poucas dezenas de metros a incursão por terrenos de tão agrado do nosso grupo – a terra batida. Agora começámos a desfrutar das paisagens emblemáticas do Alentejo, com a sua diversidade cromática e seus cheiros característicos. O grupo rolava a um ritmo bastante aceitável para a altura da época, com prestações bastante homogéneas denotando uma competitividade assinalável, sendo de destacar a prestação do único elemento feminino do nosso grupo a Helena sempre com um desempenho exemplar. O trajecto desenrolou-se em estradões de macadame compacto com pouca humidade apesar dos anteriores dias chuvosos, sendo praticamente plano, intercalado por algumas subidas de grau de dificuldade baixa/média, propiciando a prática da resistência e da endurance, e permitindo rolar-se a velocidades assinaláveis.
O ponto alto do passeio, aconteceu na passagem pelas extintas Minas de São Domingos, tendo o grupo percorrido parte do trajecto da linha férrea que servia de transporte do minério das minas até ao porto fluvial do Pomarão, onde este era colocado em barcos e transportado para os seus destinos. Todo o grupo sentia – se pequeno pela grandiosidade e especificidade das paisagens que este local nos proporcionava. Paisagens lunares dignas de qualquer filme de ficção científica.
As Minas de São Domingos foram consideradas no século XIX umas dos mais importantes centros de extracção de cobre da Europa. Hoje as minas estão desactivadas, como de resto acontece desde 1967, contudo, muitas pessoas continuam a visitar esta antiga comunidade industrial. Aqui tudo foi construído e pensado em função desta actividade. Casas, estradas, e a linha de caminhos-de-ferro, atrás referida foi a primeira em Portugal. Podemos verificar que foram construídos enormes bairros mineiros onde nada faltava, nem sequer um campo de futebol, e outros edifícios de apoio.
Após mais uma breve paragem para repor energias, como tanto este grupo gosta de fazer, iniciámos o regresso para a aldeia de Fernandes, sendo que devido a adiantado da hora, e uma vez que o almoço nos esperava, decidiu-se alterar-se o percurso por uma caminho alternativo mais curto, mas que implicava rolar alguns quilómetros em piso de alcatrão.
Deve-se referir que os últimos 10 km do percurso foram de um grau de dificuldade extraordinário, pois tivemos que enfrentar rajadas de vento contra bastante forte, tornando-o bastante penoso. No entanto o almoço que de seguida ira acontecer, serviu de elemento aglutinador de forças para chegar ao nosso destino. Para registo futuro ficam os resultados deste passeio:
Distância total: 40,88 km;
Tempo: 2:50:00 h;
Velocidade média: 14,50 km/h;
Velocidade máxima: 49,50 km/h;
Após um banho retemperador na Residencial Beira-Rio, o grupo regressou de novo a Aldeia de Fernandes, e agora com todos os elementos da comitiva, para desfrutarmos do merecido almoço no Restaurante Paraíso, o qual decorreu nem espírito de boa disposição, convívio, e bastante apetite. O ponto alto do mesmo aconteceu quando o grupo decidiu presentear o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Mértola Sr. José Palma, com uma lembrança típica de Alcobaça, uma garrafa de Ginjinha, como agradecimento pela sua generosidade e hospitalidade. Após o almoço o resto da tarde foi passado numa visita ao porto fluvial de Pomarão, onde se fizeram apostas para descobrir em qual das margens seria Espanha .
Durante a tarde começou o regresso a casa para muitos dos participantes desta aventura, mas alguns resolveram desfrutar de mais uma noite em Mértola, com mais um jantar no restaurante o Brasileiro. Na Segunda de manhã lá deixámos Mértola, uns directos a casa outros ainda foram almoçar a Serpa ao Lebrinha e beber provavelmente a melhor imperial de Portugal (que inveja).
16/11/2008
Encerramento da Época de Verão 2008
Como é normal nesta ocasião convidamos alguns amigos, fora do grupo, para nos acompanhar nesta actividade e pedimos-lhe que dessem a sua opinião, partilhando com todos a experiência vivida. A família Cardeira e a família Tarquínio, aceitaram o repto.
Eis as suas mensagens...
BTT à vossa maneira
Queremos fazer uma primeira abordagem agradecendo desde já o vosso convite e principalmente pela vossa excelente integração proporcionada a um casal não habituado a estas andanças.
Sabendo de antemão os objectivos para o qual foi constituído o vosso clube, queremos pois dar os parabéns a todos pela nota muito positiva alcançada.
Relativamente ao passeio propriamente dito queremos fazer os seguintes comentários:
- na primeira parte do passeio, com dificuldade moderada teve uma escolha muito acertada (não é a escolha da Deco, mas...) do local para almoço (pena que quase ninguém comesse – já o tinham feito ao longo do percurso), e ainda na escolha de trilhos onde tiveram dificuldade técnica acrescida, trilhos com andamentos mais rápidos proporcionando momentos de adrenalina mais intensa, e com paisagens/envolvimento florestal de grande qualidade/beleza;
- na segunda metade do passeio, com percurso excelentemente bem escolhido, quero salientar (aqui a minha esposa já não tem direito a opinião) a alternância conseguida ao longo do percurso, ora com subidas de inclinação considerável, ora com descidas de grande intensidade (de que tanto gosto, descidas....), e com a passagem pelo vale, onde a cor predominante é o verde, apresentou estradões agradáveis e com oscilações de temperatura que permitiram sentir-nos vivos, ah, ah, ah..., muito bom!
- Na parte inesperada, é claro a dos furos, queremos dizer que 32% (8 furos em 25 participantes, é obra!!) é uma meta difícil de bater, daí que se o objectivo era esse (fazer uma boa média), queremos também dar os parabéns, ah, ah, ah,..., já nos esquecíamos, uma palavra de incentivo para o Renato, força! não desistas!, 3 furos (37,5% dos furos) num passeio só acontece uma vez na vida.
Relativamente à segunda parte, jantar, dever cumprido, mais participantes do que no passeio, já se esperava!!
Quanto à Revival Party, muiiito bom! Sim senhor, agora vamos particularizar, os nossos sinceros parabéns ao casal Coelho pela forma como nos acolheram e proporcionaram uma noite bastante agradável. Parabéns.
Ao vosso clube só podemos desejar muitos mais anos de vida com muita actividade.
Pedro Cardeira e Sónia Henriques
De Nazaré e Carlos
Vestiaria, 28 de Outubro de 2008
Comentários acerca do passeio, do jantar e do resto da noite.
Nós somos um dos casais penetras (eu era aquele que tinha capacete no passeio), que se juntou a vocês no passeio de BTT, no jantar e, como se não bastasse, ainda fomos à festa em casa do Davidão.
Em relação ao passeio de bicicleta, a parte da manhã foi muito difícil, porque de vez em quando andávamos mais de 600 metros seguidos, e isso cansava muito; no que diz respeito ao jantar, tirando o facto de me terem partido a cadeira onde estava sentado, tanto eu como a Nazaré, gostámos muito; por último, a festa em casa do Davidão, só temos uma palavra a dizer relativamente ao ambiente, à música e ao pessoal: adorámos.
Beijinhos e abraços
Nazaré e Carlos
15/11/2008
Comentários sobre as Camisolas Bttanossamaneira
Está a decorrer a votação on-line, para a escolha da camisola para o Grupo Bttanossamaneira, o símbolo foi pensado e executado pelo Pedro Ferreira, tendo depois ele mesmo escolhido as diferentes cores para as cinco camisolas a concurso. Aqui poderemos comentar o assunto das camisolas, discutir e fazer campanha eleitoral para a nossa favorita. Força está aberto o fórum "Camisola do Grupo Bttanossamaneira".
Bttanossamaneira
23/10/2008
Volta do Castelo de Almourol 5 de Outubro de 2004
Destino: Constância, onde ficámos alojados e onde jantámos.
Chegámos mesmo a tempo do jantar de praxe, um bom restaurante, boa ementa e um bom vinho. Ficou decidido nesta data que teríamos que levar sempre, pelo menos 2 pares de calças para cada saída de BTT (por que será??????) – perguntem ao Davide!
Após o jantar fizemos a voltinha higiénica, cumprimentámos o Camões, utilizámos as “Escadinhas de Tem-te Bem” e fomos até à Capela de Sant’Ana.
Saímos cedo pela manhã, pequeno almoço e café, tudo por conta do Sr. João Chagas, afinal é o dono de meia Constância. Isto porque para tomar a dita “bica”, tivemos que esperar pelo fecho da residencial e pela abertura do café.
Saímos em autonomia pois todos os que foram, foram para fazer BTT.
Comida ás costas e lá fomos nós.
Começamos muito bem, terra batida, bons caminhos, para pouco depois já estarmos... parados! Mapa na mão, qual o caminho a tomar?
A escolha é sempre certa! Não há volta a dar! No caminho certo ou perdidos, é sempre em andamento.
Atravessamos, serras e montanhas, por vezes em cima dela, por vezes ao lado dela, atravessámos a linha de ferro (claro que depois de passar o “pouca-terra-pouca-terra”), fizemos subidas e descidas enormes, até que chegámos à “mãe” de todas as subidas:
Era tão má, tão má, tinha de tudo: era eucaliptos caídos, folhas aos montes, valas e buracos! A bicicleta não aderia, os pés não aderiam, o calor apertava e a fome já se fazia sentir.
Muitos kms, muitas subidas, muitas descidas, muitas paragens e muitas fotos depois, avistámos, finalmente, o rio Tejo e o Castelo de Almourol!
http://www.castelodealmourol.com/
Estava desde início programado que o almoço seria dentro do próprio castelo e assim fizemos, largamos as “meninas”, pagamos ao barqueiro para ficar de olho nelas e lá fomos nós.
Grande pic-nic!
Tudo do bom e do melhor.
Mas a surpresa, foi mesmo o frango frito! O Luis Alves conseguiu levar sozinho dois frangos! A regra é: leva para ti e divide! Ele levava para todos e ás costas! Sorte a nossa que assim tivemos comidinha para o antes e para o depois...
Fizemos o Tour de conhecimento ao castelo e pusemo-nos em caminho!
Como é hábito e costume nestas aventuras, a seguir ao almoço temos o quê?
Outra subida! É sempre!
Mas como tinha de ser, lá fomos nós. A Ana e a Lena superaram a prova! Mas tivemos que fazer uma grande paragem, com cerca de 35 graus, estávamos sem sombras, a água já estava morna, o sol derretia-nos os capacetes ... foi um bocado difícil. Mas a Lena ainda aproveitou para “marcar golo” no U.D.T. Tancos.
Depois de um pouco de repouso e porque o fim ainda estava longe, fizemo-nos ao caminho, desfrutando as paisagens que o Rio Tejo nos oferece.
Mais umas travessias da linha de ferro, mais terra batida, mais pedra, mais rocha, mais alcatrão e lá chegámos nós.
De volta a Constância, o Sr. João Chagas cedeu-nos um quartinho para banhos. Saímos lavadinhos e prontos para mais um grande repasto.
Pic-nic de “redon”.
E foi assim, mais uma volta do maravilhoso grupo “Almoçarista e Jantarísta do BTT”.
02/10/2008
Passeio a Tancos - Primeiros Comentários
DCoelho
04/08/2008
Fim de Semana de Aventura em Mora
Com afluência recorde(32 participantes, 23 no Btt e 23 na Canoa), o que dificultou a logística, mas com uma alegria enorme de ver este Grupo cada vez com mais vitalidade e com capacidade para atrair novos membros. Aos estreantes Ana e Marco uma palavra de boas vindas.
Ai era tempo de refrescar por dentro e por fora, depois da míni um mergulho na ribeira para quem quisesse. Foi vê-los a mandarem-se lá para dentro, pareciam umas lontras. As meninas tiveram vergonha e não quiseram arriscar, talvez a água tivesse muito fria para elas. Os meninos foi um gozo, que grande banhoca, o pior foi subir de novo para a margem, mas adiante.
Depois desta derrota, quem pagou foi o pic-nic, mais uma vez a mesa era farta com petiscos e bebidas. Isto de andar a remar uma data de horas abre o apetite. Após o almoço ficamos a descansar na bonita praia fluvial das Azenhas da Seda, a contar as peripécias dum fim de semana bem passado. Ao fim da tarde iniciamos o regresso a casa, cansados mas com um sorriso nos lábios.
DCoelho
14/07/2008
Objectivo deste Blog
Por outro lado gostava de recordar os passeios para trás, histórias, factos, participantes, etc, para que fique um registo que poderemos consultar quando quisermos.
O que acham?
Comentem por favor esta ideia aqui no Blog.
E quanto ao titulo, se tiverem uma outra sugestão digam. Grupo Excursionista, jantarista, etc... era muito grande para um endereço de blog.