Os dias anteriores a este feriado não prometiam nada, o tempo metia medo, houve quem esperasse por um telefonema a cancelar o passeio até à última, mas não teve sorte. Após uma consulta ao S. Pedro
concluímos que não ia chover, a voltinha estava assegurada, com frio, mas sem chuva. Desta vez o grupo era reduzido, mas a vontade era a mesma e as expectativas eram altas.
O terreno era acidentado e estava a criar dificuldades nos menos preparados, foi preciso apelar a todas as forças para vencer este desafio. Deixámos a bela vila de Óbidos em direcção à Lagoa, mas o raio da dita nunca mais aparecia, entretanto o sobe e desce era uma constante, mas com paisagens muito belas. Chegados à Lagoa entrámos na parte mais bonita do passeio, num trilho serpenteando a mesma e arranjado para a observação de aves, o sorriso apareceu
nas nossas caras e a chuva também. Junto a uma vale proveniente da Lagoa, com um piso lamacento, caiu uma carga de água, que levou-nos a procurar abrigo num caniçal antes de Arelho.
Entretanto fomos perdendo elementos pelo caminho, uns para socorrer uma inundação, outros porque o Sogro estava à espera para o almoço. Era tempo de voltar a Óbidos pela ciclovia da Lagoa, com a boca fechada pois se não entrava mosquito. Para acabar, nada como a subida para o Castelo de Óbidos, para acabar com o resto. Ninguém quis uma ginginha em copo de chocolate e lá fomos lavar as jingas que estavam uma lástima.
Como não podia deixar de ser, lá fomos nós petiscar e afogar as dores em minis. Seguimos para Famalicão da Nazaré comer umas ameijoas e uns berbigões. Missão cumprida.
PS - Porque é que será, sempre que temos um elemento novo no passeio, eles insistem em cair? As melhoras Bruno.
Davide Coelho