O dia amanheceu cinzento e chuvoso mas como o “bom tempo nunca se espera em casa” ninguém faltou à convocatória!
O ritual das respectivas fotos da praxe cumpriu-se:
- às 7 horas para os mais corajosos, que quiseram enfrentar a chuva que caía na região de Alcobaça e se sentiram com coragem para subir a Serra dos Candeeiros;
- e às 9,30 para os menos corajosos; estes últimos concentraram-se nas Alcobertas, junto às excelentes instalações da ADIAFA anexas aos Potes Mouros, onde ao contrário de Alcobaça e apesar das promessas, a chuva ainda não tinha chegado mas que não quis deixar de acompanhar aqueles que de lá tinham saído.
Guiados pelo nosso anfitrião Tiago, lá partimos debaixo de alguns pingos de chuva atravessando a vila em direcção à igreja, tomando de imediato o caminho que dali nos conduziu à escola primária e desta para o Olho de Água - assim chamado por que ali nasce a Ribeira das Alcobertas. Contornando este curso de água seguimos pela sua margem direita até reentrarmos na vila, para depois entrarmos numa pista de terra batida que nos proporcionou apreciar bonitas paisagens e nos levou até à localidade de Sourões.
Nesta aldeia são dignas de registo duas casas de traça tradicional / popular, recentemente recuperadas, com notas de muito bom gosto. Parabéns a quem teve a feliz iniciativa!
Dali seguimos em direcção à Ribeira das Neves para tomarmos a estrada de terra batida, que entre hortas e matas de eucaliptos, nos levou até à Gançaria.
Dirigimo-nos ao centro da aldeia para uma “paragem técnica” pois já iam sendo horas de recuperar forças…; e depois de uma falsa paragem, lá se descobriu que afinal aquele largo não reunia as condições mínimas para comermos as nossas “barritas”, pelo que fomos convidados a dirigir-nos a outro local, ali próximo, nas traseiras do Café Bote-te Fora; e claro, para espanto de todos, lá estava a primeira das surpresas do dia: um espectacular churrasco de chouriço regional, óptimo pão caseiro e bom queijo, e evidentemente muitas “mini”!!! Afinal o nosso amigo Tiago pregou-nos esta grande partida!
Recuperadas as forças foi com dificuldade que nos despedimos do “homem da grelha”, mas ainda tínhamos muito que andar e por isso dali seguimos por uma pista de terra, por entre os eucaliptais em direcção ao Vale das Cordas, para dali subirmos em direcção a Barbines.
Como ainda não tínhamos sofrido nenhum furo, lá chegou a vez de uma feliz contemplada: a Alexandra! Pronta e eficazmente assistida, poucos minutos depois já estava de novo a rodar…
Alguns metros mais à frente ocorreu a segunda surpresa: a visita à casa onde os irmãos Alves foram projectados, concebidos e nascidos; ali deixarem de viver, quando ainda crianças de tenra idade, com a restante família se mudaram para Alcobaça.
Foi um momento de reencontro com os seus passados pessoais, pois há muitos anos que não se deslocavam ao local que mais marcou as suas vidas. Era vê-los a reviver todos os pormenores do interior da casa, dos anexos, das árvores existentes no terreno adjacente, das casas dos vizinhos e familiares - como eles achavam que as coisas ali tinham mudado tanto! Foram momentos de reviver profundos e confusos sentimentos!
Depois lá seguimos para a Mata, contemplando as magníficas vistas sobre o vale situado à nossa frente e que se estende pela Lezíria do Vale do Tejo, lá fomos descendo outra vez em direcção ao Vale das Cordas, subindo depois por entre as matas de sobreiros e eucaliptos até ao Lombo Morto.
Nesta localidade alguns de nós ousaram visitar as ruínas do Castro de São Martinho… mas alguns não conseguiram vencer as Leis da Gravidade e… ficou para a próxima!?
Depois de reagrupar lá descemos para Teira, passando ao lado de mais uma linda casa de traça tradicional recentemente (muito bem) recuperada, lá fomos, por uma estrada de terra batida, pelo meio das hortas ao longo da aba da Serra dos Candeeiros onde esta parece afundar-se e dar origem a um planalto de férteis campos, até à Portela de Teira.
Aqui houve mais uma paragem técnica no café do Manuel Alberto, primo dos irmãos Alves, o qual de imediato fez constar, nas redondezas, as suas presenças e rapidamente apareceram primos de todo a parte, que foram confraternizando acompanhados por algumas “minis”…
Seguidamente contornamos o café para descermos por entre bonitos campos cultivados até ao ponto de partida. Ali já a “logística” tinha preparado o almoço, com a imprescindível ajuda do irmão do Tiago, que tinha já o carvão no “ponto” para fazer os grelhados. E lá foram saindo febras, tirinhas, costeletas, entrecosto, morcelas de arroz, pão caseiro feito na hora, pelas simpáticas padeiras da ADIAFA, saladas de tomate e alface, muito e bom vinho e cerveja! Contámos com a presença do Presidente da Junta, colega de escola do Isidro Alves, que muito nos honrou e a quem tivemos a oportunidade de agradecer o apoio prestado à nossa visita.
Depois deste repasto vieram para a mesa abundantes sobremesas, as quais, dado o seu número e variedade, os convivas não conseguiram, lamentavelmente, devorar, tendo, por isso, de regressar às respectivas casas de quem, carinhosamente, as fez!
Depois deste almoço-convívio seguiu-se uma visita guiada pelo Tiago - devidamente assessorado pelo Davide - aos coloridos Potes Mouros, onde foi possível satisfazer a grande curiosidade dos visitantes perante tão raras construções, fortemente marcados pela cor alaranjada da terra em que foram escavados e também exposta nos combros existentes na área envolvente, que nos transportam para outras paragens…
Regressados à ADIAFA, continuou ali o convívio entre os presentes até que foi lançado o convite para se visitar a igreja, onde está o ex-libris da vila: o curioso dólmen transformado em local de culto cristão e dedicado a Santa Maria Madalena, a padroeira da vila.
Um passeio que se recomenda a todos os amantes da Natureza e que apetece repetir.
E no final todos reconheceram que tinha valido a pena!
O ritual das respectivas fotos da praxe cumpriu-se:
- às 7 horas para os mais corajosos, que quiseram enfrentar a chuva que caía na região de Alcobaça e se sentiram com coragem para subir a Serra dos Candeeiros;
- e às 9,30 para os menos corajosos; estes últimos concentraram-se nas Alcobertas, junto às excelentes instalações da ADIAFA anexas aos Potes Mouros, onde ao contrário de Alcobaça e apesar das promessas, a chuva ainda não tinha chegado mas que não quis deixar de acompanhar aqueles que de lá tinham saído.
Guiados pelo nosso anfitrião Tiago, lá partimos debaixo de alguns pingos de chuva atravessando a vila em direcção à igreja, tomando de imediato o caminho que dali nos conduziu à escola primária e desta para o Olho de Água - assim chamado por que ali nasce a Ribeira das Alcobertas. Contornando este curso de água seguimos pela sua margem direita até reentrarmos na vila, para depois entrarmos numa pista de terra batida que nos proporcionou apreciar bonitas paisagens e nos levou até à localidade de Sourões.
Nesta aldeia são dignas de registo duas casas de traça tradicional / popular, recentemente recuperadas, com notas de muito bom gosto. Parabéns a quem teve a feliz iniciativa!
Dali seguimos em direcção à Ribeira das Neves para tomarmos a estrada de terra batida, que entre hortas e matas de eucaliptos, nos levou até à Gançaria.
Dirigimo-nos ao centro da aldeia para uma “paragem técnica” pois já iam sendo horas de recuperar forças…; e depois de uma falsa paragem, lá se descobriu que afinal aquele largo não reunia as condições mínimas para comermos as nossas “barritas”, pelo que fomos convidados a dirigir-nos a outro local, ali próximo, nas traseiras do Café Bote-te Fora; e claro, para espanto de todos, lá estava a primeira das surpresas do dia: um espectacular churrasco de chouriço regional, óptimo pão caseiro e bom queijo, e evidentemente muitas “mini”!!! Afinal o nosso amigo Tiago pregou-nos esta grande partida!
Recuperadas as forças foi com dificuldade que nos despedimos do “homem da grelha”, mas ainda tínhamos muito que andar e por isso dali seguimos por uma pista de terra, por entre os eucaliptais em direcção ao Vale das Cordas, para dali subirmos em direcção a Barbines.
Como ainda não tínhamos sofrido nenhum furo, lá chegou a vez de uma feliz contemplada: a Alexandra! Pronta e eficazmente assistida, poucos minutos depois já estava de novo a rodar…
Alguns metros mais à frente ocorreu a segunda surpresa: a visita à casa onde os irmãos Alves foram projectados, concebidos e nascidos; ali deixarem de viver, quando ainda crianças de tenra idade, com a restante família se mudaram para Alcobaça.
Foi um momento de reencontro com os seus passados pessoais, pois há muitos anos que não se deslocavam ao local que mais marcou as suas vidas. Era vê-los a reviver todos os pormenores do interior da casa, dos anexos, das árvores existentes no terreno adjacente, das casas dos vizinhos e familiares - como eles achavam que as coisas ali tinham mudado tanto! Foram momentos de reviver profundos e confusos sentimentos!
Depois lá seguimos para a Mata, contemplando as magníficas vistas sobre o vale situado à nossa frente e que se estende pela Lezíria do Vale do Tejo, lá fomos descendo outra vez em direcção ao Vale das Cordas, subindo depois por entre as matas de sobreiros e eucaliptos até ao Lombo Morto.
Nesta localidade alguns de nós ousaram visitar as ruínas do Castro de São Martinho… mas alguns não conseguiram vencer as Leis da Gravidade e… ficou para a próxima!?
Depois de reagrupar lá descemos para Teira, passando ao lado de mais uma linda casa de traça tradicional recentemente (muito bem) recuperada, lá fomos, por uma estrada de terra batida, pelo meio das hortas ao longo da aba da Serra dos Candeeiros onde esta parece afundar-se e dar origem a um planalto de férteis campos, até à Portela de Teira.
Aqui houve mais uma paragem técnica no café do Manuel Alberto, primo dos irmãos Alves, o qual de imediato fez constar, nas redondezas, as suas presenças e rapidamente apareceram primos de todo a parte, que foram confraternizando acompanhados por algumas “minis”…
Seguidamente contornamos o café para descermos por entre bonitos campos cultivados até ao ponto de partida. Ali já a “logística” tinha preparado o almoço, com a imprescindível ajuda do irmão do Tiago, que tinha já o carvão no “ponto” para fazer os grelhados. E lá foram saindo febras, tirinhas, costeletas, entrecosto, morcelas de arroz, pão caseiro feito na hora, pelas simpáticas padeiras da ADIAFA, saladas de tomate e alface, muito e bom vinho e cerveja! Contámos com a presença do Presidente da Junta, colega de escola do Isidro Alves, que muito nos honrou e a quem tivemos a oportunidade de agradecer o apoio prestado à nossa visita.
Depois deste repasto vieram para a mesa abundantes sobremesas, as quais, dado o seu número e variedade, os convivas não conseguiram, lamentavelmente, devorar, tendo, por isso, de regressar às respectivas casas de quem, carinhosamente, as fez!
Depois deste almoço-convívio seguiu-se uma visita guiada pelo Tiago - devidamente assessorado pelo Davide - aos coloridos Potes Mouros, onde foi possível satisfazer a grande curiosidade dos visitantes perante tão raras construções, fortemente marcados pela cor alaranjada da terra em que foram escavados e também exposta nos combros existentes na área envolvente, que nos transportam para outras paragens…
Regressados à ADIAFA, continuou ali o convívio entre os presentes até que foi lançado o convite para se visitar a igreja, onde está o ex-libris da vila: o curioso dólmen transformado em local de culto cristão e dedicado a Santa Maria Madalena, a padroeira da vila.
Um passeio que se recomenda a todos os amantes da Natureza e que apetece repetir.
E no final todos reconheceram que tinha valido a pena!
4 comentários:
Mais um passeio inesquecivel.
Parabéns a todos os participantes e um agradecimento especial ao Tiago, Irmão do Tiago e ao Filipe.
P.S. Quando é que os irmãos regressam às origens novamente??
João e Susete
Um escelente comentário de mais um escelente passeio, muito bem, subscrevo o que diz o joão, quando é que lá voltamos foi um passeio que deixa muita vontade de repetir, mas desta vez arrancamos todos de Alcobaça.
Obrigado a toda a equipa de logística que aguarda a nossa chegada, sempre preparados para uma bela rececpção e refeição.
Cumprimentos betetistas
Mais uma demonstração, inequívoca, de que ninguém nos segura. A união do grupo é incontestável. Nos tempos que correm, em que é tão difícil desenvolver relacionamentos estáveis e saudáveis, nós escrevemo-la em maiúsculas : AMIZADE.
Mais uma jornada gloriosa do Grupo Bttanossamaneira, desta vez passamos a serra dos Candeeiros e fomos à descoberta da bela Freguesia de Alcobertas. Os nossos anfitriões tinham tudo preparado até ao mais ínfimo promenor, com surpresas e tudo. Aquele primeiro abastecimento foi 5 estrelas. Foi muito giro pedalar ao lado dos irmãos Alves e ouvir as histórias da sua infância, à medida que passavamos por lugares que lhes eram familiares e que eles recordaram com saudade. O buffet final estava do melhor.
Desta vez tivemos alguns convidados especiais, nesta arte de pedalar à nossa maneira. E pela primeira vez tivemos uma participação internacional, qualquer dia "bttistas" dos quatro cantos do mundo virão passear connosco. As boas vindas ao Luís, ao Luís Pedro, ao Luís e à Dayla.
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